Hoje faz 20 anos que o primeiro SMS foi recebido em um celular. A mensagem foi bem simples: "Feliz Natal". O torpedo foi enviado de um computador pelo britânico Neil Papworth em Newbury (Inglaterra). Coube ao engenheiro, então com 22 anos, enviar o SMS para Richard Jarvis, um diretor de uma companhia britânica.
O Serviço de Mensagens Escritas, cujo nome em inglês (Short Message Service) deu origem à sigla SMS (no Brasil, o nome 'torpedo' também é muito popular), foi desenvolvido pela empresa de telefonia Vodafone, do Reino Unido. Porém, passaram vários anos até a comunicação por mensagens escritas se tornar num fenômeno. Apenas em 1999 tornou-se possível trocar SMS entre operadoras diferentes.
Os principais responsáveis pela explosão do serviço foram os jovens, cujo acesso à tecnologia foi facilitado durante os anos 1990 devido à chegada das tarifas pré-pagas e ao baixo custo do serviço em relação às comunicações de voz. Foram eles que rapidamente se habituaram a escrever com os polegares e criaram uma gramática paralela, feita de abreviações e mistura de números e letras.
Esta nova linguagem surgiu da necessidade de aproveitar o máximo do limite de 160 carateres, estabelecido para restringir o número de dados a serem transmitidos.
No último trimestre de 2011 (dados mais recentes disponíveis), a média mensal de mensagens SMS enviadas pelos os usuários de celular no Brasil subiu para 81. Os números são da 10ª edição do estudo Mavam (Monitor Acision de VAS Móvel), elaborado pela provedora de soluções de dados móveis Acision. No final de 2010, diz o estudo, essa média de 48 por mês.
Outro estudo, da Abi Research, aponta que no primeiro trimestre de 2012 a troca de mensagens de texto caiu 5,8% na América Latina, muito em função do uso de e-mail no celular e à popularização de apss como o WhatsApp e Viber, que permitem a troca de mensagens via rede de dados.
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